quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PIRÂMIDES DO EGITO

Função:
A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham de serem bem resistentes protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das construções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados.
Construção:
As pirâmides são edificações grandiosas arquitetadas em pedra, sua sustentação é retangular e possui quatro lados triangulares que afluem em direção ao seu ponto mais alto.
As construções eram muito resistentes, vigiadas e o acesso era bastante dificultoso, tanto que os egípcios, para preservarem os segredos internos destas, davam cabo da vida dos engenheiros que as haviam edificado. Todos os meios possíveis eram usados para se evitar o acesso ao corpo mumificado do faraó e aos seus pertences. A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas pedras

Origem:
A religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e alguns sacerdotes tinham condições econômicas de criarem sistemas de preservação do corpo, através do processo de mumificação. 
Os egípcios tinham como verdadeira a continuidade da vida após a morte, portanto devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada sua alma.
Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um intricado sistema de mumificação – processo artificial de se preservar o corpo humano da decomposição após a morte -, no qual o corpo era embalsamado e os órgãos retirados, pois os egípcios acreditavam que o corpo e a alma eram separados após a morte. O único órgão que permanecia no lugar era o coração, pois, segundo a tradição, o coração era o local onde residiam as emoções e assim ele não podia ser retirado, em seguida o corpo era envolto em faixas de linho branco. Depois de finalizado este processo, o corpo – então denominado múmia – era colocado dentro de um ataúde, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado.



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